"Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e é de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e é de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és
Ah, bruta flor do querer
Ah, bruta flor, bruta flor... ...
O quereres e o estares sempre a fim
Do que em ti é em mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente impessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há, e do que não há em mim"
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirpra Amelie Poulain ;
ResponderExcluirDe repente II
Objetos me rodeiam e me confudem a mente,
pessoas passam e despassam na minha frente
Luz bruxuleante, objetos antigos
ars longa, vita brevis
Requiem in pax, te deum laudamus, te dominum confitemur, te a eternum patrem, et lux perpetua, etc
Observar ao redor e ser invisível
Tecer a vida e ser quase imperceptível
É um paradoxo tácito, taciturno e incrível
Adormecer, amortecer, a dor e amor tecer
Enlouquecer, esquecer, espairecer
Crescer e aparecer, sem ser
Chama engana, outra trama, outro poema
Chame o teorema e esbofeteie-lhe a cara
Cotidiano, dia estranho, que alguém encara
Cara a cara, tête-a-tête
Pas de deux, coup de ballet, au rez de chaussée,
Blablabla
Presto agitato, allegro con brio
As palavras já não me cabem mais
fale com ela s x.x
eu sou uma borboleta de asas quebradas x.x
nem sei como.
retóricas. sou fail. kd Nietzschedsz?