A Felicidade me é dês-existir, me vem furtiva e casual, não é causa nem reação, é solta, independente de mim, desprendida, despida;
Alegrei-me quando dancei ao lado da lua
lágrimas escorriam estelares por meus olhos cadentes
como vagalumes tecendo-se em pontinhos luminosos
eu só admirava da janela este ainda inacreditável satélite
Já criança apertava os olhos debaixo dos lençóis
a escuridão enlaçava-me ao espaço-inconsciente infantil
eu era puro vento, nunca tive um ventre
era e só tinha meu puro céu de nada-ser
A morte não existe, é invenção de gente tola, e tenho dito.
eixo do trapezista funâmbulo
faíscas insones de filigranas engrenagens do tempo
drenagens da alma
ossos, ensaios
desmaios
sexta-feira, 28 de maio de 2010
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