o mesmo oco
ensurdecido
ensandecido
vivo morto
fosco
sopro de vida
suspiro amargo
corpo torpe
lençol vermelho
dissimula
qualquer
breve
pulsar
que já
não
há
eixo do trapezista funâmbulo
faíscas insones de filigranas engrenagens do tempo
drenagens da alma
ossos, ensaios
desmaios
domingo, 15 de dezembro de 2013
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
efêmero
Tão rara e não livre de espasmos, se manifesta sem discrição e sem licença, tira meu sono e me faz terminar o livro que eu já tinha recomeçado quatro vezes. Pedro Páramo secou meus sulcos de vaidade. Dançar, cantar, perder o medo de gente. Felicidade, é isso? quero canalizar em algo concreto e não desaguar no velho etéreo. As pilhas de livros e cadernos de anotações ainda estão espalhadas pelo quarto, ameaçadoras. Envelopes vazios de remédio para o estômago que absorve toda a ansiedade. Brinquedos desbotados. Fones de ouvido quebrados, celular sem bateria, o velho toca discos sem agulha, a abajur sem lâmpada, as roupas no cabide, estão sujas ou limpas?
já era,
passou...
já era,
passou...
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