eixo do trapezista funâmbulo
faíscas insones de filigranas
engrenagens do tempo
drenagens da alma
ossos, ensaios
desmaios

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Noite nublada, o som dos carros que passam diluem o silêncio da alma. Nem uma estrela disfarçando a solidão. 
A maior esperança é o sono e os meteoros que me disseram cobrir o céu de agora. Rarefaço-me neste meteoro, tão pleno e raro.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Úmida manhã me trouxe, com a terra e os primeiros raios, um regozijo doce. Um pio, vento, canção. Mormaço pelos dedos recobrindo as mãos, entremeado aos tênues fios da alma enraizada ao chão. Nuvens esparsas, o sopro disfarça, o frio provoca o vapor  diluído aos primeiros tatos atmosféricos. Evapora o etéreo atroz de mim e precipita intrépido outro eu. Dança ao azul imenso circuíto em volta de mim e céu, transpasso em simplicidade.