Soltura, cai na estrada
De volta para casa
E meus anseios
E vícios e vísceras
E demônios
Irrompo temeroso
Em negação
Em mim
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A liberdade da calça e das calçadas
Passarelas da carne
Da alma enfadada
Ipanema, muda
Surda
Ao meu clamor
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Quimeras e penas de fadas esfarrapadas
Coitadas e pobres são minhas desalmadas
Se dissolvem em inertes devaneios
Olhos e vestes reluzem e refletem
Já quase ofuscam a minha alegria
Faunos e ninfas e lágrimas
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Volição em expansão estelar
Correntezas de céu e aléns
Conformismos e aquéns
Tormenta harmônica
Dentro do mundo
De dentro
De mim
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Confrangido em
Franzino ego
Retraio expurgo
Contração de miríades
Narradas ao mar
De mim
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Latejo ou pulso breve nesta rodovia
Refluxos de emoções e assombros assoviam
Atropelo conceitos, tristeza ou apatia
Transgressão hodierna revela-se primordial
E o ancião tranquilo revela-se ao ultimo nascer do sol