eixo do trapezista funâmbulo
faíscas insones de filigranas
engrenagens do tempo
drenagens da alma
ossos, ensaios
desmaios

sexta-feira, 16 de março de 2012

Estar só e são
Esquecer do sofrer
Recorrer à razão

quarta-feira, 7 de março de 2012

papel de rascunho

Preciso de mim, desaguar
Debaixo de mim, desenterrar
Revolver-me e devolver-me em volição
Esquentar as mãos
Me deter e te entregar
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Escrever é não se afogar em lágrimas secas. Resistir a insônia da solidão. Dar vida à angústia e morrer em vida contínua. Encoleirar-se na cólera do querer.