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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Clausura

De onde tanto frio irrompe a alma, traga a calma, em um vapor gélido? Atravessa a garganta, bloqueia o pranto, soluça o encanto. Decanta Chico Buarque e minha alma em profusão de tons. Desmembra-me a Miltons, ensejos, arquejos. Ainda há verão em Brasília ou qualquer coração ? E rimar amor e dor, pra quem não consegue abrigo sequer na filosofia, pode ?

A alma esbraseia o amor, inventando-o além de quem se vê. Depois evapora por tanto calor e esvoaça, morre de frio.

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