Conto-comentário, para frílaba.
eixo do trapezista funâmbulo
faíscas insones de filigranas engrenagens do tempo
drenagens da alma
ossos, ensaios
desmaios
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Palimpsestos engavetados
Confronto e conforto ser cruzam atarracados sem cruzes nem céus. O relógio irrompe sem pena meu cotidiano confrangido por desejos e receios, as dificuldades se revelam em atos simples, assumem proporções babelescas. O quarto me devora a cada segundo e não consigo organizá-lo. As pessoas parecem mixórdias depois de trinta minutos e preciso perscrutá-las. Me torno inconveniente.
Um tubo pneumático entre os primórdios pueris e avulsos dias juvenis e os atuais tempos tortuosos ao léu. Percebo que não mudei tanto assim quando tento justificar esta frase, tirando uma monotonia dissimulada por desgaste existencial e algum afinco as questões éticas e morais com um trabalho que exige alta competência. São luzes definhadas pelas frinchas da alma de um ser ontológico. Toda minha esperança em alguns olhares de algumas esquinas e becos escuros, furtivos e reflexivos, às vezes sou eu provocando algum ruído. Tenho liberdade para moldar minha realidade mas isso é desesperador, às vezes é mais fácil cuidar do meu jardim, como contou Votaire.
Palimpsestos engavetados e roídos pelas traças. Quantas histórias posso escrever em torno de meu intrépido ou frouxo caminhar por esta vida? Posso chamá-la mesquinha e me tornar um chamando-a assim.
Enquanto soar a cantilena ecoando ao cosmos sobrelevarei às dimensões do espaço e tempo. E se eu desviar o bater das asas de uma borboleta sentirei o baque sobre meus pulmões enchendo-se de alma.
Um tubo pneumático entre os primórdios pueris e avulsos dias juvenis e os atuais tempos tortuosos ao léu. Percebo que não mudei tanto assim quando tento justificar esta frase, tirando uma monotonia dissimulada por desgaste existencial e algum afinco as questões éticas e morais com um trabalho que exige alta competência. São luzes definhadas pelas frinchas da alma de um ser ontológico. Toda minha esperança em alguns olhares de algumas esquinas e becos escuros, furtivos e reflexivos, às vezes sou eu provocando algum ruído. Tenho liberdade para moldar minha realidade mas isso é desesperador, às vezes é mais fácil cuidar do meu jardim, como contou Votaire.
Palimpsestos engavetados e roídos pelas traças. Quantas histórias posso escrever em torno de meu intrépido ou frouxo caminhar por esta vida? Posso chamá-la mesquinha e me tornar um chamando-a assim.
Enquanto soar a cantilena ecoando ao cosmos sobrelevarei às dimensões do espaço e tempo. E se eu desviar o bater das asas de uma borboleta sentirei o baque sobre meus pulmões enchendo-se de alma.
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