Noite contundente em alma dilatada
Absorve contumaz minha apatia
Entremeia volúvel minhas veias
Anseios insípidos e riscos rubros
A brancura e o inconsciente
Ilícito e indômito permanecer
Purgado da essência ausente
Empalidecer, padecer, descer
O silêncio do ambiente é mortal
As vozes não são audíveis
São alcatrazes dissimulados
Ruidosos que arranham a paz
Cálido tom da madrugada
Permeie por estes poros
Compreenda a aflição dos olhos
Comporemos uma canção