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desmaios

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Reductio ad absurdum - monólogo ao tempo

Manhãs finalizando em meu acordar 
Por poucos passos, tropos e impasses 
Degredo degraus de tempo nenhum 
Ao crono, espasmo,  jaz pleno luar.

Vai ser livre em silêncio sideral
O tempo tem alma, apressa quem não sou
Se cale que não falho, ou não o assumo 
Também não sejamos, outro.

Recolha uma estrela e ascenda daqui 
Dreno tudo num segundo
Dispo olhares alheios, desenganando-me 
Sei que imagino seres, que seria tantos e ninguém.  

mas não sou visto há... tanto 
que ora pois desisto. 

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